Arquivo Pessoal

José Osório Filho

Advogado e professor. Especialista em educação, direito administrativo, direito público, direito civil, direito penal e processo penal.

ESCREVER SENTIMENTOS

Amar a vida é tudo, embora essa vida na terra não seja eterna. Sendo assim, amar o próximo e fazer o bem, ainda são formas de se demonstrar carinho  pelas pessoas e por tudo que possua vidas. 

O que há de bom na existência de um ser é o amor em seus diversos sentidos de entendimento e compreensão. Não há momento certo para amar, o sentimento da alma se responsabiliza pelo desejo da vida e pela realização de tudo, na profundidade da razão, que se consagra em um só sentimento, atingindo a alma e o coração.

Em um abraço apertado podemos sentir o calor humano. Ter carinho na face e nos olhos, refletindo no sentimento de um profundo amor. Portanto, deixar de ir ao encontro do amor, é voltar ao retrocesso e esquecer a felicidade, é decepar a vida, sem dar ensejo ao desejo de amar com intensidade.

Qualquer um pode reconhecer o destino do acaso, amar e deixar de amar, por profunda decepção, que dilacera o coração. Mas, pode voltar a ter um novo amor, que não lhe decepcione e lhe dê o merecido valor. Por isso, não fique triste, deixe uma lacuna vaga. E, no futuro próximo, verás que o reflexo da solidão será preenchido  no íntimo do coração.

Quando você ficar triste, poderá olhar para o céu e observar as nuvens caminhando sobre o vento. E, quando voltar para a terra, enxergará flores que exalam  perfumes, com  diversos odores. O  mundo inteiro brilha, a vida faz sentido em toda  plenitude da existência. Por isso, cada coisa, por   mais insignificante que seja, nos faz feliz.

Pela manhã, na penumbra de um olhar,  podemos ver o vulto do amanhecer, engolindo o denso término de uma noite escura. Fragmentos da escuridão que passou e uma nova aurora, que iremos desconhecer o fim e o que poderá acontecer, até o novo anoitecer. Endeusados com a vida e seus mistérios, voltamos ao passado, mas, ninguém consegue vislumbrar o segredo da vida e o motivo do desejo de  gostar. Por essa razão,  aparece o medo de se decepcionar e ao mesmo tempo,  o desejo de  amar.

Se olho dentro de outro olhar, pouco consigo meditar, guardo momentos do íntimo daquele olhar. Se  pudesse desvendar o desejo de um olhar, desembargaria vidas silenciosas que vivem da saudade que corrói e dói  no infinito das  recordações. Nessa comparação de ideias, as dores aliviam o coração, a mente se torna um papel, a caneta passa a ser a solidão,   amenizando a dor  que transborda  no coração.

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