Projeto Floriano Verde traz especialistas para debater temas sobre meio ambiente

Através do Instagram, especialistas poderão tirar dúvidas da população e repassar conhecimento.

O novo coronavírus tem sido o grande assunto do momento. Apesar de ter trazido grandes prejuízos para a saúde das pessoas e para a economia, a pandemia foi bom para um “ser” muito importante em nossas vidas: o meio ambiente. Logo nas primeiras semanas de isolamento social, muitos internautas postaram fotos, vídeos e comentários nas redes sociais mostrando cenas onde a natureza estava mais “viva” sem a presença dos seres humanos.

Por outro lado, devido ao grande número de pessoas doentes, houve um grande aumento na geração de resíduos domésticos e hospitalares, algo que também afeta o meio ambiente.

>> Confira as tabelas dos principais campeonatos.

Pensando nisso, um grupo de florianenses criou o Projeto Floriano Verde. Através do Instagram @projetoflorianoverde serão realizadas lives com especialistas em temas como educação ambiental, pandemias, sociedade, meio ambiente, entre outros. Durante a conversa entre os organizadores das conversas e especialistas, a população terá a oportunidade de tirar dúvidas e adquirir novos conhecimentos. A primeira live será realizada hoje (19), às 19h.

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Foto: DivulgaçãoProjeto Floriano Verde

Um dos organizadores e mediadores da conversa é Paullo Rangell, de 21 anos. Acadêmico de Ciências Biológicas, ele conta que a ideia surgiu a partir de um problema da região: as queimadas.

“A ideia surgiu a partir da indignação de um dos colaboradores por conta das queimadas que ocorrem na época de estiagem, muito comum em estados que compõem o clima semiárido. A partir de uma mobilização feita numa rede social, surgiram vários apoiadores da causa, com isso os demais apoiadores se mostraram a ajudar no que fosse necessário e cá estamos, com um ideia sólida e com vontade de fazer o bem pelo o meio ambiente na nossa cidade.”

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Segundo Paullo, trabalhar em projetos que envolvem o meio ambiente é algo que impõe grandes desafios. Ele conta que uma das maiores dificuldades é encontrar pessoas dispostas a realmente se envolverem e ajudarem o meio ambiente, pois a maioria das pessoas só quer colaborar “do sofá”, de forma digital. Outra dificuldade é a falta de apoio do poder público.

“A gente já tentou algumas vezes parcerias com a prefeitura em algumas atividades. Somos muito bem recepcionados e tudo mais lá dentro, porém acho que eles poderiam fazer, a gente leva ideias projetos e muitas vezes não são feitos por falta de orçamento e outras desculpas. Como sempre o meio ambiente sempre é deixado em segundo plano dentro de uma gestão e isso eu digo de forma geral, não apenas em âmbito municipal, mas nacional e digo até Mundial. Infelizmente!”

Apesar disso, a empresa G-Gás é uma das apoiadoras do projeto. Paullo conta que, sempre que necessário, recebe ajuda da empresa privada, seja ajuda na hora de “colocar a mão na massa” ou até mesmo com doações de indumentárias.

Inicialmente, o projeto irá realizar três lives. A primeira acontecerá nesta sexta-feira (19), às 19h, através do Instagram. O convidado de hoje será Itamar Soares e terá como tema ‘Educação Ambiental como ferramenta para a conservação: uma prosa para formação de futuros multiplicadores’.

Itamar é professor no colegiado de Ciências da Natureza, da UNIVASF, Campus Serra da Capivara. É pedagogo com experiência em docência e gestão na Educação Básica, Mestre em educação científica e formação de professores pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB e Doutorando em educação pela Universidade de São Paulo – USP.

As outras duas lives acontecerão nos dias 24 de junho e 08 de julho, com os temas ‘Como as empresas pode pensar no capital, sem esquecer do meio ambiente? e Laudato Si': Sobre o cuidado da casa comum, respectivamente.

O organizador finaliza dizendo que é preciso conscientizar as pessoas de que o meio ambiente é algo essencial e olhar para ele como tal. A partir disso, é possível montar diversas estratégias de trabalho.

“Não é difícil. Às vezes, pensamos que precisamos colocar o mundo nas costas, mas pra ajudar o meio ambiente o primeiro passo é se importar com ele. Fazer sua parte sem esperar que o outro faça. E isso vai se tornar uma cadeia do bem, porque a partir do momento que o outro vê que você está fazendo sua parte, ele vai se tocar e talvez você possa sensibilizá-lo a mudar de postura”, finaliza.

Foto: DivulgaçãoProjeto Floriano Verde
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