Floriano: Em 2023, 40 casos de hanseníase foram registrados no município

Os dados são da Diretoria de Combate à Hanseníase e Tuberculose de Floriano

No mês dedicado à conscientização sobre a hanseníase, a informação tem papel crucial na prevenção e combate ao estigma de uma doença milenar e que tem cura. Segundo a Diretoria de Combate à Hanseníase e Tuberculose de Floriano, no ano de 2023, foram registrados 40 casos de hanseníase no município.

Foto: ReproduçãoJaneiro Roxo Hanseníase

De acordo com uma análise detalhada dos casos de hanseníase em Floriano nos últimos três anos, foi observado um cenário preocupante: segundo o levantamento, o número de casos permaneceu estável e, houve uma diminuição significativa no número de contatos diretos examinados, sendo que, dos 113 contatos registrados para avaliação, apenas 63 destes compareceram para o exame.

>> Confira as tabelas dos principais campeonatos.

"Essa queda pode representar um desafio na detecção precoce da doença, essencial para garantir tratamento eficaz e interromper a transmissão", explica Milena Portela, diretora de Combate à Hanseníase e Tuberculose. Essa análise revelou que, embora o número de contatos registrados tenha variado nos anos examinados, a diminuição nos contatos examinados foi consistente, representando cerca de 40%.

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Em Floriano, a Secretaria Municipal de Saúde dedica o mês de janeiro à temática e convida a população a refletir sobre os desafios e avanços na prevenção dessa doença tão negligenciada.

A secretária de Saúde, Caroline Reis, destaca que o tema Janeiro Roxo: "Informação também cura" foi escolhido com base na prevenção, onde a pasta vai promover ao longo do mês de janeiro campanhas educativas e informativas junto à comunidade. “Sem informação, a população não sabe onde e quando recorrer ao serviço de saúde. Sem informação, a pessoa acometida pela doença não fica sabendo que essa enfermidade tem cura e o tratamento é gratuito. Informação é cura”, disse. 

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O que é a hanseníase?

Se trata de uma doença infecciosa crônica, causada pela bactéria Mycobacterium leprae e é transmitida principalmente através de gotículas pela respiração, tosse ou espirro durante contato prolongado com indivíduos infectados, que não estejam em tratamento.

A hanseníase requer uma abordagem proativa para evitar complicações e reduzir a disseminação.

Segundo o Ministério da Saúde, dentre os principais sinais e sintomas da fase inicial estão: sensação de formigamento, fisgadas ou dormência nas extremidades do corpo; manchas brancas ou avermelhadas, geralmente com perda da sensibilidade ao calor, frio, dor e tato; aparecimento de caroços e placas em qualquer parte do corpo; áreas aparentemente normais perdem a sensibilidade e deixam de secretar suor e; diminuição da força muscular, como dificuldade para segurar objetos.

E como se trata a hanseníase?

O primeiro ponto é que essa doença tem cura e o tratamento é gratuitamente realizado nas Unidades Básicas de Saúde. A cura se torna mais rápida e fácil quanto mais precoce for o diagnóstico. O tratamento medicamentoso é realizado com o esquema terapêutico multidroga (MTD), preconizado pela Organização Mundial da Saúde e, pode durar de 6 a 12 meses, dependendo do diagnóstico.

Um familiar está com hanseníase, o que fazer?

Os contatos de pacientes com hanseníase também devem ser avaliados por um profissional de saúde. Portanto, se dirija à sua UBS de referência e comunique o caso. É de extrema importância que esses contatos sejam reavaliados periodicamente, para evitar a disseminação da doença.

*com informações da Secretaria Municipal de Saúde

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