STJD marca julgamento de recurso do Corisabbá para quinta-feira (27)
Cori busca anulação da multa em dinheiro e da perda de pontos por suposta escalação irregular.
O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) divulgou lista com os processos incluídos na Pauta de Julgamento desta quinta-feira (27). Entre eles está o recurso requerido pelo Corisabbá, que tenta anular as punições com multa e perda de três pontos por suposta escalação irregular de dois atletas no Campeonato Piauiense 2023.
O auditor relator do processo é o Paulo Sérgio Feuz, que já concedeu liminar suspendendo a aplicação da multa no valor de R$ 1 mil e a homologação do resultado final do Campeonato Piauiense até que o caso fosse julgado em última instância. O mesmo relator, posteriormente, permitiu que a Federação de Futebol do Piauí (FFP) declarasse o campeão estadual, porém, a proibição da homologação do resultado final foi mantida, tendo em vista que o resultado do julgamento pode alterar a pontuação final da Águia de Floriano - subindo uma posição na tabela de classificação.
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"Estamos com boas expectativas, mesmo que com o pé no chão e sendo realistas. A possibilidade existe. Sabemos que a regra legal é clara, mas também acreditamos na hermenêutica do direito e, com isso, na passibilidade de análise e interpretação do caso por parte dos julgadores, pois é inegável que ocorreram situações que, mesmo que não intencionalmente, induziram o clube a erro", comentou o advogado Lucas Ewers, representando o corpo jurídico da Associação Atlética Corisabbá.
Mesmo com a permanência na Série A do Campeonato Piauiense garantida, o time de Floriano (PI) decidiu seguir com a ação junto ao STJD. No entendimento do clube, a disposição da tabela dos jogos, elaborada pela FFP, contribuiu para a suposta escalação irregulardos jogadores Wellerson (Uberaba) e Márcio Adriano na partida contra o Comercial-PI, pela 12ª rodada do estadual.
Sobre a defesa que tem sido construída pelo Corisabbá durante os desdobramentos do caso, o advogado Lucas Ewers comentou que recurso foi confeccionado da forma mais clara possível. "Confeccionamos o recurso da forma mais clara possível para que nossos argumentos façam sentido para os julgadores. De todo modo, procederemos à sustentação oral, pois acreditamos que a defesa de forma prática possa sanar dúvidas e lacunas no entendimento dos julgadores, uma vez que a simples leitura do recurso pode ser fria, ou seja, passível de uma interpretação diferente da intenção dos recorrentes", concluiu.
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