PRF resgata mãe e filha que viviam em situação de escravidão em Floriano

Além de não receberem pelo trabalho, as vítimas eram proibidas de sair da propriedade.

Duas mulheres foram resgatadas na última terça-feira (09) depois de viverem por seis anos em cárcere privado e condição análoga à escravidão. As vítimas, mãe e filha de 44 e 21 anos, trabalhavam em um sítio próximo a BR-343, em Floriano (PI). As informações são do G1 e do Portal Cidade Verde.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal, que fez o resgate das vítimas, uma mulher realizou a denúncia durante uma fiscalização de rotina realizada pelos policiais. Ela passou detalhes sobre a situação das vítimas aos policiais, que foram até o local.

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Aos policiais, as vítimas relataram que foram trabalhar na propriedade a convite do proprietário. Em troca do trabalho doméstico, ele prometeu pagar um salário mínimo, além de cesta básica. Porém, as mulheres informaram que nunca receberam o valor combinado, além de serem proibidas de deixar a propriedade.

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No local, as duas vítimas eram responsáveis por fazer os serviços domésticos e também pela limpeza do sítio.

"Elas informaram que nunca receberam tais quantias e que eram proibidas de saírem de deixar o local. Além de realizar todo o trabalho doméstico e limpeza do sítio, constantemente, eram informadas que o banho era exclusividade dos seus patrões, além de constantemente sofrerem constrangimentos", informou o inspetor Alexsandro Lima, do Núcleo de Comunicação da PRF.

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Mãe e filha foram encaminhadas para o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas). Elas devem ser ouvidas pelo Ministério Público, que deverá oferecer a denúncia à Justiça.

O dono da propriedade poderá responder pelos crimes de sequestro, cárcere privado e por trabalho análogo à escravidão.

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