Polícia identifica suspeito de estuprar adolescente com sindrome de down em 2016

Na época, vítima engravidou com o abuso e, agora, exame de DNA comprovou autor do estupro.

Neste fim de semana, a Polícia Civil conseguiu desvendar um crime de estupro, ocorrido em Valença do Piauí no ano de 2016. O caso não pode ser solucionado anteriormente, pois um exame de DNA era necessário para a confirmação do autor do crime. A vítima é uma menina com síndrome de down que, na época, tinha apenas 13 anos e engravidou por causa do abuso.

De acordo com o delegado Maycon Braga, da Polícia Civil de Valença do Piauí (PI), o inquérito foi encerrado em 2017, sem indiciar nenhum responsável por cometer o estupro. Na época, o principal suspeito era um tio da menina, porém não haviam provas suficientes, pois não havia laboratório de DNA forense no Piauí.

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“Fechamos o inquérito em 2017 sem indiciamento, pois terminamos a investigação com a dúvida. Não tínhamos como determinar quem era o autor. Agora, com os exames de DNA, começamos um novo capítulo na história da Polícia Civil”, declarou o delegado ao G1.

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Além da falta de exame de DNA na época, outro fator que dificultou a investigação foi o fato de que, por conta da síndrome, a vítima não consegue falar. O crime só foi descoberto porque percebeu a gravidez da filha, já no ano de 2017.

Segundo a investigação, o crime de estupro teria ocorrido em julho, quando a menina passava férias na casa onde moravam a tia e o acusado do crime. Apesar do homem ter sido apontado como o principal suspeito, não haviam provas suficientes para sustentar a acusação. “Seria um crime que passaria despercebido se ela não tivesse engravidado”, comentou o delegado.

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Após o nascimento da criança, em 2017, o delegado pediu à Justiça para que um exame de DNA fosse realizando, porém, só foi possível fazer o mesmo em 2019, após a inauguração do laboratório de DNA forense no PI.

O resultado do exame saiu no final da última semana, confirmando que o tio é o pai da criança e, consequentemente, confirmando a autoria do crime. O resultado do exame será levado à Justiça, que encaminhará a prova para o Ministério Público.

O suspeito irá responder pelo crime de estupro de vulnerável.

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