Piauí reforça fiscalização em pontos com maior risco de febre aftosa

Faltando 15 dias para o término da última campanha de vacinação contra febre aftosa no Piauí, a Secretaria de Assistência Técnica e Defesa Agropecuária (Sada) através da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Piauí (Adapi) intensifica ações de fiscalização e vacinação. O trabalho vem sendo realizado em mais 700 pontos considerados de maior risco para a saúde animal do rebanho piauiense. 

Foto: Reprodução

Para evitar a reintrodução do vírus da febre aftosa no território piauiense, a Adapi realiza o controle do trânsito de animais através de fiscalizações em postos de vigilância agropecuária e nas barreiras sanitárias localizados na divisa dos estados do Maranhão, Ceará, Pernambuco e Bahia.

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“Um conjunto de ações são realizadas também em propriedades rurais, que mesmo cercadas, são consideradas como pontos de maior risco para febre aftosa por conta de suas localizações. São propriedades situadas próximo a lixões, e matadouros ou localizadas em assentamentos rurais, áreas quilombolas e reservas indígenas”, explicou Idílio Moura, gerente de Defesa Animal da Adapi. Segundo ele, essas últimas são propriedades em que a fiscalização pode encontrar dificuldade ou restrição de acesso.

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São considerados pontos de risco também, propriedades que tenham grande movimentação de animais. “Propriedades que emitem grande quantidade de Guia de Trânsito Animal (GTA), que são de criadores do tipo marchantes ou boiadeiros também são considerados pontos de risco. Além disso, também estamos executando fiscalização e vigilância em animais de propriedades que já apresentaram resistência para vacinar ou inadimplência de vacinação em anos anteriores” concluiu Idílio. 

Em todos esses grupos, a equipe da Adapi executa a fiscalização e faz um monitoramento contínuo e mais intenso desses animais, realizando vigilância, exame clínico, verificando se há algum sinal clínico compatível com doença vesicular que pode ou não ser a febre aftosa, para prevenir, controlar e erradicar a doença no território piauiense. 

Reconhecimento nacional 

Recentemente, o Piauí recebeu o reconhecimento do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) de zona livre da Aftosa sem vacinação, e agora está executando o inquérito soro epidemiológico para avaliar se há circulação do vírus da febre aftosa no território piauiense, e executando a última campanha para pleitear o reconhecimento internacional pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).

A partir de 1º de maio de 2024, o Piauí será considerado zona livre da aftosa sem vacinação, o que impede qualquer imunização contra a doença em animais no estado. Por esse motivo, o prazo de imunização do rebanho nesta última campanha é improrrogável, sendo até o dia 30 de abril para vacinação, e até o dia 15 de maio para a certificação da vacina junto à Adapi.