Piauí recebe do Ministério da Saúde nova medicação para o tratamento do HIV/AIDS

Em todo o Brasil, foram distribuídas 5,6 milhões de unidades

O estado do Piauí, através da Secretaria Estadual de Saúde (Sesapi) recebeu do Ministério da Saúde as primeiras unidades de uma combinação inédita de dois medicamentos eficazes para pacientes com HIV ou aids: os antirretrovirais dolutegravir 50mg + amivudina 300mg. A chegada dessa medicação aconteceu na última terça-feira (16), e representa um avanço significativo no tratamento, proporcionando uma opção mais conveniente para os pacientes.

Foto: Arquivo/Agência Brasil/Marcelo Camargohiv aids

As primeiras unidades chegaram na Diretoria de Unidade de Assistência Farmacêutica (DUAF) e já estão sendo disponibilizadas nas unidades de dispensação de medicamentos, incluindo o Lineu Araujo, Hospital Natan Portela e municípios como Floriano, Piripiri, Parnaíba, Picos e Oeiras.

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Manoel Pinheiro, diretor da Unidade de Assistência Farmacêutica da Sesapi, enfatiza que o Piauí recebeu mais de 55 mil unidades dessa inovadora combinação de antirretrovirais. “Essa mudança visa facilitar a adesão ao tratamento, oferecendo uma opção de um único comprimido diário em comparação aos dois comprimidos separados”, destaca.

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A migração para o novo tratamento seguirá critérios específicos, conforme orientações do Ministério da Saúde. Pacientes com idade igual ou superior a 50 anos, adesão regular, carga viral inferior a 50 cópias no último exame, e que iniciaram a terapia dupla até 30 de novembro de 2023 serão os primeiros beneficiados.

Karina Amorim, coordenadora de Infecção Sexualmente Transmissíveis da Sesapi, destaca que essa combinação revoluciona o tratamento do HIV, oferecendo aos usuários a praticidade de uma única dose diária.

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“Os critérios para ampliar o público contemplado serão reavaliados em seis meses, levando em consideração o crescimento das prescrições e a disponibilidade do medicamento em estoque na rede, segundo informações do Ministério da Saúde”, explica a coordenadora. 

A médica infectologista Elna Amaral destaca que a nova substância, consolidada em um comprimido diário, representa um avanço notável na ciência do tratamento do HIV, permitindo aos pacientes uma transição mais simples e eficaz. “A troca já foi autorizada pelo Ministério da Saúde, iniciando com pacientes que tomavam três comprimidos por dia e migrando para um, especialmente aqueles acima de 50 anos com carga viral controlada por pelo menos um ano”, conclui a médica.

*com informações da Sesapi

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