Operação da PF combate desvio de recursos públicos no Piauí e Ceará

A operação cumpriu 16 mandados judiciais em cinco municípios.

A Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira (19), a Operação Creta, com o objetivo de combater desvio de recursos públicos federais provenientes de emendas do Relator Geral (conhecidas como RP9 ou orçamento secreto).

Foto: Divulgação/PFPF combate desvio de recursos públicos no Piauí e Ceará.
PF combate desvio de recursos públicos no Piauí e Ceará.

A operação foi responsável pelo cumprimento de 16 mandados de busca e apreensão e 11 mandados de sequestro de bens e valores em endereços vinculados aos investigados, além de residências e empresas vencedoras das licitações, em Brasília (DF), Teresina (PI), Valença (PI), Pimenteiras (PI) e Juazeiro do Norte (CE). As ordens judiciais foram expedidas pela 1ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária do Piauí.

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Segundo a PF, a investigação teve início a partir dos resultados de fiscalização conjunta entre a Controladoria Geral da União (CGU) e a PF, constatando a existência de indícios de fraude e direcionamento das contratações no âmbito do município de Pimenteiras (PI). A fiscalização apontou ainda que as obras estavam sendo executadas diretamente por agentes públicos do município, em detrimento da empresa vencedora das licitações.

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"Suspeita-se que o grupo venha repetindo o mesmo modus operandi em outros municípios da região com utilização também de outras empresas", informou, em nota, a Polícia Federal.

Ainda de acordo com a PF, também foram apuradas uma série de irregularidades em contratos e aditivos celebrados pelos entes com as empresas investigadas, que ensejou o sequestro de bens e valores dos investigados de mais de R$ 15 milhões.

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"O objetivo desta ação é interromper a prática criminosa, coletar provas para reforçar a tese investigativa e identificar outros servidores públicos ou particulares envolvidos no esquema, bem como recuperar bens e ativos adquiridos com os recursos desviados", pontuou a PF.

O inquérito policial apura crimes licitatórios, crimes contra a administração pública, lavagem de dinheiro e organização criminosa. A operação contou com a participação de aproximadamente 60 policiais federais, com o apoio dos auditores da Controladoria Geral da União (CGU).

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