OAB e Conselhos de saúde pedem fechamento de serviços não essenciais por 14 dias

O objetivo é que, com medidas mais restritivas, a propagação do coronavírus tenha uma redução.

Nesta sexta-feira (12), o Conselho Regional de Medicinal do Piauí (CRM-PI) divulgou uma nota pedindo o fechamento de serviços não essenciais por 14 dias. O texto também é assinado pela OAB-PI (Ordem dos Advogados do Brasil do Piauí), pelo Conselho Regional de Enfermagem do Piauí (Coren-PI) e pelo Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 14ª Região (Crefito-14). O objetivo é que, com medidas mais restritivas, a propagação do coronavírus tenha uma redução. As informações são do G1.

"Caso as medidas mais rígidas não forem tomadas agora, pode haver mortes por falta de cobertura hospitalar tanto em leitos clínicos, como principalmente em leitos de UTI", disse a presidente do CRM-PI, Mirian Parente.

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Na note, os Conselhos e a OAB-PI destacam que no Piauí, 100% dos leitos de UTI já estão ocupados por pacientes com Covid-19. Além disso, 100 pessoas estão na fila aguardando por um leito para tratamento da doença. Outro ponto destacado é a falta de insumos e medicações para tratamento da enfermidade.

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“Deve haver o esforço na adoção das medidas de proteção e neste momento, a ampliação das medidas restritivas já implantadas no tocante à circulação de pessoas, de modo que tais medidas sejam mais severas, no caso, o distanciamento social ampliado, que compreende o funcionamento exclusivo dos serviços essenciais (alimentação, farmácia e serviços de saúde) por, no mínimo 14 dias”, diz a nota.

O documento não pede somente o fechamento de serviços não essenciais, mas também que o poder público adote outras medidas para evitar o colapso do sistema de saúde. Uma dessas medidas é o aumento do número de leitos para atender os pacientes que contraíram o coronavírus. Ademais, a nota ainda pede que a população colabore e siga as medidas sanitárias.

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“Cabe destacar que esta nota vem em momento crucial ante o colapso da saúde e não exime, de forma alguma, a responsabilidade do poder público na manutenção das escalas completas de profissionais de saúde, em virtude de dispormos de profissionais em quantidade e qualificação suficientes para ocupá-las, não cabendo qualquer justificativa nesse sentido”, afirmaram as instituições.

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Posted by Conselho Regional de Medicina - Piauí on Friday, March 12, 2021

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