Instituições do comércio de Floriano emitem nota aos empresários da cidade

Entidades pedem que os decretos que determinam o fechamento do comércio sejam revistos.

Nesta terça-feira (31), uma nota de esclarecimento foi divulgada pelo Sindicato do Comércio Varejista de Floriano, pela Associação Comercial e Empresarial do Sul do Piauí e a Câmara de Dirigentes Lojistas de Floriano. As entidades vem a público prestar esclarecimento aos empresários e pedir que os decretos que determinam o fechamento do comércio sejam revistos.

De acordo com o texto, as entidades afirmam que, desde o início da pandemia, tem seguido as orientações e decretos, afim de colaborar para que a pandemia não ocorra no município de Floriano (PI). Porém, a nota questiona como as empresas da cidade, em sua grande maioria de pequeno porte, poderão se manter de portas fechadas, pois não possuem reservas financeiras que possibilitem o pagamento das contas diante de uma paralisação.

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As instituições ainda lamentam a falta de apoio que os empresários tem recebido por parte dos governantes. Segundo a nota, diversas medidas já foram sugeridas, como, por exemplo, suspensão da cobrança de tributos municipais e redução de impostos sobre produtos e serviços essenciais.

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O texto é finalizado expondo o posicionamento das entidades, que é a favor de uma flexibilização da suspensão das atividades comerciais, visto que nas lojas da cidade, raramente ocorrem situações de aglomeração de pessoas.

Veja abaixo o texto na íntegra:

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“Desde o início da pandemia causada pelo novo corona vírus, o Sindicato do Comércio Varejista de Floriano, a Associação Comercial e Empresarial do Sul do Piauí e a Câmara de Dirigentes Lojistas de Floriano, vem acompanhando de perto as ações que repercutem diretamente na suspenção das atividades comerciais emanadas pelos decretos municipal e estadual, aos quais temos tido o devido cuidado para obedecer fielmente, tentando nos adaptar a esta nova realidade e colaborar para reduzir o contagio conforme preconização das autoridades de saúde.

Por outro lado, estamos manifestando a nossa preocupação com a situação das empresas que entram no seu 9º dia consecutivo sem a sua movimentação financeira corriqueira e que garante honrar todos os compromissos fiscais, tributários, trabalhistas, salariais, com fornecedores e prestadores de serviços. Esse fluxo de movimentação foi interrompido bruscamente e fomos todos surpreendidos. As micro e pequenas empresas de Floriano, que representam mais de 95% do total, não tem reservas financeiras para suportar esta paralização, que segundo decreto do Executivo Estadual vai permanecer até 30/04 e do Executivo Municipal até 13/04, dependendo do que vai ocorrer. Qualquer uma das datas previstas vai ocasionar um grave problema financeiro para as empresas e vai ser inevitável providências para sanar estas dificuldades, tais como a antecipação de férias coletiva ou para parte dos colaboradores e até mesmo a demissão de dezenas de pessoas.

Lamentamos que as determinações de fechamento das atividades comerciais por parte do governo estadual e municipal não são acompanhadas de medidas que apontem para um apoio aos empresários, que inclusive já foram sugeridas, tais como: suspensão da cobrança dos tributos municipais, suspensão do recolhimento do ICMS, parcelamento das dívidas das empresas com o fisco municipal e estadual, redução dos tributos sobre serviços e produtos essenciais (água, energia elétrica, telefone, combustíveis, etc).

Somos favoráveis a uma flexibilização da suspenção das atividades comerciais, por acreditar que em nossas lojas nunca tivemos problemas de grandes aglomerações, pelo contrário, os clientes que nos visitam diariamente são poucos. Assim sendo, vamos continuar nossa luta para que as atividades empresariais voltem a funcionar o quanto antes, obedecendo certos procedimentos e regras que podem inclusive ser emanadas pelas próprias equipes de vigilância sanitária do município e do estado, como por exemplo: rodízio de horário de trabalho dos colaborares, disponibilização de produtos de higienização e proteção pessoal em nossas empresas, medidas de contenção do número de clientes, colocação de equipamentos para uma maior circulação do ar, enfim.

Continuamos prontos para colaborar, contudo sugerimos que os decretos de suspenção total das atividades comerciais sejam revistos e possamos, com medidas de segurança clara e exequíveis, retomar o nosso trabalho e manter a nossa vigilância constante contra o inimigo comum – o novo corona vírus.”

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