Costureira de Floriano encontra na pandemia forma de ganhar renda extra

Fabricação de máscaras trouxe uma nova oportunidade para Eva, que ganhou novos clientes com o item.

Durante a pandemia do novo coronavírus, a economia foi afetada de forma significativa. Comércios fecharam e diversas pessoas ficaram impedidas de trabalhar. Porém, para algumas pessoas, a pandemia trouxe uma oportunidade de obter renda extra. É o caso de Eva Celestino Ramos de Amorim, de 52 anos, moradora de Floriano (PI).

Eva é costureira e aproveitou a recomendação dos órgãos de Saúde para que as pessoas usem máscara para fabricar o item de proteção e vende-lo, ajudando assim na renda familiar. Em entrevista exclusiva ao Rota 343, ela conta que fez tantas máscaras, que até perdeu a conta de quantas unidades vendeu. Durante o “auge” da pandemia, ela diz que recebia pedidos de kits com 30, 40 e até 100 máscaras. Eram raras as vezes que um cliente pedia apenas 2 ou 3 máscaras.

>> Confira as tabelas dos principais campeonatos.

Foto: Arquivo pessoalmáscaras

O uso das máscaras, antes tido apenas como um item de proteção, acabou se tornando um item da moda. Eva explica que a maioria das máscaras que fez, eram brancas, porém, muitos clientes pediam elas coloridas, com características específicas. Os modelos pedidos também eram variados, mas segundo ela, a campeã de vendas é a máscara tradicional: branca, de preguinhas.

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“Virou moda. Eu tenho algumas que fiz com renda trabalhada, com paetê, de viés, então, eu fiz uma brincadeira com viés. Muita gente gosta de coisas diferentes, então eu fiz de tudo, porque as pessoas tem gosto variado. Também fiz máscaras de esqueleto, máscaras que ficam fluorescente, entre outras.”

A maioria das máscaras feitas pela costureira são em algodão, Oxford, TNT e alguns outros tecidos. Antes de começar a produção, Eva pesquisou na internet os materiais que poderia usar para fazer as máscaras, além dos modelos. Por causa da procura e da grande quantidade de pessoas fabricando o item de proteção, ela conta que teve grande dificuldade em encontrar alguns materiais, como elástico.

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Foto: Arquivo Pessoalmascaras

Apesar dos empecilhos, Eva teve sucesso em suas vendas. Mesmo a pandemia sendo algo que tem ocasionado em muitos episódios tristes, como desemprego e mortes, para ela, o novo coronavírus trouxe uma oportunidade de ajudar na renda familiar.

Foto: Arquivo PessoalMáscara
Máscara

“A costura caiu muito. As pessoas não compram mais tecido e levam para as costureiras fazerem. Teve uma queda grande para as costureiras, a gente não trabalha mais tanto como antigamente, então, quando essa pandemia apareceu, pra mim foi bom, apareceu uma oportunidade de trabalho. Claro que eu quero que tenha uma vacina logo, que todo mundo se recupere, mas em termos de trabalho, pra mim foi bom, pois eu estava parada. Gerou uma renda extra muito boa.”

A venda de máscaras não foi um ponto positivo somente para quem costura as máscaras. Muitas pessoas já decidiram aderir o uso do item mesmo depois que a pandemia chegar ao fim. Ao que tudo indica, Eva continuará fazendo máscaras por um bom tempo.

“Tem uma cliente minha que já falou que não vai deixar de usar a máscara. Ela disse que antes ela ficava adoecendo, que tudo causava espirros. Floriano é uma cidade poluída, que não tem controle de lixo, então tem pessoas que já falaram que vão fazer da máscara um acessório, porque com a pandemia elas perceberam que a máscara ajuda a não sentir esses odores, evitando os espirros e tosse.”

Os florianenses que tiverem interesse de fazer encomendas, podem entrar em contato com Eva através do telefone (89) 99997-7329.

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