Auxílio emergencial deverá ser prorrogado em mais três parcelas

Ministro anunciou prorrogação através das redes sociais, mas apagou publicação em seguida.

Na manhã desta quinta-feira (25), o ministro da Secretaria de Governo da Presidência da República, Luiz Eduardo Ramos, afirmou que o auxílio emergencial terá mais três parcelas adicionais, nos valores de R$ 500, R$ 400 e R$ 300. O anúncio, feito nas redes sociais, foi apagado minutos depois da publicação.

"O governo vai pagar 3 parcelas adicionais (de R$ 500, R$ 400 e R$ 300) do auxílio emergencial. A proposta faria o benefício chegar neste ano a pelo menos R$ 229,5 bilhões. Isso é 53% de toda a transferência de renda já feita no programa Bolsa Família desde o seu início, em 2004", escreveu o ministro na postagem que foi apagada.

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Segundo a assessoria do ministro, a publicação foi excluída porque a informação estava incorreta e o assunto ainda estava sendo discutido. Uma reunião entre o presidente Jair Bolsonaro, o presidente da Caixa Econômica Federal e os ministros acontece nesta manhã e terá como pauta a prorrogação do auxílio emergencial, também chamado de coronavoucher.

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O auxílio, que custa cerca de R$ 50 bilhões mensais aos cofres públicos, tem sido relevante para sustentar boa parte dos brasileiros mais pobres. A informação está apontada em dados do IBGE. Segundo uma pesquisa realizada pelo DataPoder360 no fim de abril, o valor de R$ 600 tem sido usado para comprar comida para 77% dos beneficiários.

Por causa desse impacto na vida dos brasileiros, o presidente Jair Bolsonaro decidiu alterar sua proposta de prorrogação. Inicialmente, ele queria pagar R$ 400 na primeira parcela.

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Renda Brasil

Após o pagamento das três parcelas extras do auxílio emergencial, a equipe de Paulo Guedes planeja lançar o Renda Brasil, um novo modelo, que irá unificar diversos benefícios, incluindo o Programa Bolsa Família.

Com o novo projeto, os beneficiários terão um aumento no valor recebido. O valor médio pago pelo Bolsa Família é de R$ 200, enquanto o Renda Brasil poderá chegar a R$ 300.

Quem não for aprovado para o programa Renda Brasil, deverá ser incluso pelo Governo no programa Verde Amarelo, que formalizará o trabalho de muitas pessoas que vivem de “bicos”. Declarando os valores recebidos, os participantes do programa receberão de volta o imposto de renda negativo, onde será pago pelo governo o mesmo valor declarado pelo trabalhador.

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